quarta-feira, 25 de novembro de 2015

sexta-feira, 18 de abril de 2014


A quantos pecados resistimos na nossa vida, por termos medo do que desconhecemos?
Quantas crenças são guia dos nossos actos?
Quantas liberdades deixamos fugir?
Qual é, de facto a nossa religião?
Que esta época
carregada de história e simbolismo nos sirva para pensar...

domingo, 2 de março de 2014


                                     
        Não sei se existe alma, mas sei que alguém feriu a minha...

sábado, 13 de julho de 2013

     Estou ao mesmo tempo feliz e deprimida.
     Tenho companhia e nunca fui tão sozinha.
     Tenho sucesso e nunca me senti tão fracassada. E essa falta...
     Na verdade eu sei, mas não queria saber. 
     É falta de mim...

sexta-feira, 26 de abril de 2013


"Ando há demasiado tempo a reclamar em silêncio por um abraço. Sei que quero receber um que seja sentido, que me envolva como um aconchego onde possa esquecer todo o sofrimento e incompreensão a que me sinto sujeita todos os dias. No fundo, preciso de saber que tenho alguém a cuidar de mim. Necessito de me sentir protegida e amada. Preciso de encostar a minha cabeça a um peito que respire calma e não me peça mais nada. Aliás, eu não desejo mais nada. Só quero sentir esse abraço apertado que me dá a sensação de poder confiar em alguém e repousar a minha alma cansada nesses braços. Afinal de contas, eu só quero um abraço. Apenas um abraço. Sinto-me só. Tenho medo. Só quero que alguém me abrace. Só preciso de um longo e apertado abraço.”

quarta-feira, 12 de setembro de 2012



Sou forte. Meio doce e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E ingénua. Preciso de um lugar onde meter a cara para esconder as lágrimas. 

Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar para mim. Sou forte sim, mas também choro. Sou gente. Sou humana. Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, agora, de uma vez. Quero que os meus erros não me impeçam de continuar a olhar para a frente. E quero continuar a errar, pois jamais serei perfeita (ainda bem!). Tampouco quero ser comum e normal. 

Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar. Sentir frio na barriga, nó no peito, sentir as pernas a tremer. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar o jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e, ainda assim, continuar criança. Apanhar sol e sentir o vento gelado no nariz. Quero sentir o cheiro de relva cortada e café acabadinho de sair. Cheiro da chuva, das flores, cheiro da vida. 

Aprecio as coisas simples e quero continuar a descomplicar o que parece complicado. Se der para resolver, vamos lá! Se não der, paciência. A vida não é complicada mas é difícil, tudo depende de como a encaramos e nos impomos. Quero ser eu, com a minha cara azeda e absurdamente açucarada. Não quero saber tudo e nem ser racional. Quero continuar a manter o meu cérebro no lugar onde ele se encontra, no meu coração.
 E essa é a melhor parte de mim…

sábado, 14 de julho de 2012



Sabes?

Às vezes doí-me a boca ou a pele, tanto faz, e as madrugadas tornam-se frias.
E quando as tuas mãos vêm ao meu encontro, a memória da dor insiste em permanecer, cruel, solitária a lembrar-me o medo, o desespero das horas vazias.
E se finalmente adormeço no calor dos teus braços, fica-me a sensação de te ter amado tão pouco.